segunda-feira, 21 de julho de 2014

[isso não é um poema]

fechei os olhos
e o sono já me tomava por inteira
algo dentro de mim me incitava a escrever
tava tudo tão bem
tão bonito
tão vivo
que sempre que eu lembrava dos fins
me dava um medo imenso
os fins martelavam
numa recordação
constante

não. esse não é um bom poema.
não chega nem a ser um poema
vai ver,
foi porque falei dos fins
e não de ti
e de como
é bom te beijar
e te abraçar

e eu te juro
que não sei direito
tipo assim, nada.
mas sei
que sempre gostei
de amar
seja lá como
seja lá onde
sempre
há espaço
pro amor
mesmo pós-dor
imensa
e eu te digo, foi tão imensa
que eu nem devia estar aqui
mas você
conseguiu
fazer com que eu conseguisse
me abrir aos poucos novamente

na verdade
eu consegui
e você ajudou
com esse sorriso lindo
essas prosas infinitas
as risadas
e sempre que ouço
aquela música
consigo mimetizar em minha mente
cada partezinha de você.

você tem razão,
eu sou estranha
sou diferente
sou tudo isso mesmo
que tu disse

pessoas que amam demais pessoas
soam estranhas hoje , não é?

desculpa, mas eu não consigo amar menos
esse mundo que é imenso de pessoas-amor
que me fazem seguir
mesmo em meio ao caos

e você
eu te juro
que você é tão estranho quanto eu
só que ainda
não descobriu
o quanto de amor que tem aí.

esse poema
parece que não tem fim
as palavras escorrem
e são tantas
confusas
imensas
dentro de mim.

pera. não é um poema.
é só
pera.
é só
uma vontade de dizer
que eu

gosto

de ti.


Nenhum comentário:

Postar um comentário