sábado, 30 de outubro de 2010

As Pontes de Madison.

“Robert, há uma criatura dentro de você que não tenho capacidade de trazer para fora, que não tenho forças para alcançar. Às vezes tenho a sensação de que você está aqui há muito tempo, mais do que uma vida, e tem habitado lugares particularmente que nenhum de nós se quer sonhou. Você me assusta, apesar de ser delicado comigo. Se não lutasse para me controlar quando estou com você, acho que poderia perder meu centro e nunca mais voltar.”

“A análise destrói as coisas inteiras. Algumas coisas, coisas mágicas, devem permanecer inteiras. Se você olhar por partes, elas desaparecem. Foi isso o que eu disse”.

“Francesca nada disse, meditando sobre um homem para quem a diferença entre um pasto e um prado parecia importante, que se entusiasmava com as cores do céu, que escrevia um pouco de poesia enão muita ficção. (...) Que parecia amar o vento. E se movia como o vento. Que havia vindo do vento, talvez.”

“Depois se abraçaram por um longo tempo. E ele sussurrou:
-Tenho uma coisa a dizer, uma coisa apenas; nunca irei dizê-la outra vez, a ninguém, e peço-lhe que a guarde na memória: num universo de ambiguidade, esse tipo de certeza vem uma única vez, e nunca mais, não importa quantas vidas você atravesse.”

Pois é, hoje eu li em apenas um dia, As pontes de Madison, nunca me senti como me senti quando li esse livro, parecia estar em outra órbita, às imagens vinham em minha mente, como se essa estória realmente tivesse acontecido.

É a história de uma experiência romântica e sensual sobre memórias latentes e possibilidades perdidas; o encontro entre dois seres de meia idade que irá marca-los para sempre.

Eu ainda não assisti ao filme, mas pretendo o mais rápido possível, o livro é mágico, seu lirismo cativa qualquer um. Como Robert James Waller disse: “Nas áreas indiferentes de seus corações poderão até encontrar, como Francesca Johnson, espaço para dançar outa vez”.

Um livro para ler e reler.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Eles e Elas.


Essa foto foi tirada no dia em que terminei as folhinhas nas quais escrevi para quatro amigos. Mas eles não são simplesmente amigos, cada um com sua peculiaridade única me consquistou de uma maneira impossível de verbalizar. Uma eu conheço desde a quinta série, é uma grande amiga, aquela que está sempre ali para dize algo, para me ouvir. Outro que conheci em tão pouco tempo e se tornou tão especial. E outros dois que são aqueles que te dão os melhores conselhos, que desejam a todo momento te ver feliz, que são sinceros, amigos, divertidos,importantes.

Não é um ou uma, são : Eles e Elas.

Pois é, essa folhinhas com minhas modestas palavras são minímas em relação ao que eu realmente sinto por vocês.

Eu te amo,

Beatriz,

Kaio,

Arthur e

Estela.


A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas.

Carlos Drummond de Andrade

Sociedade Corrompida.

A cada dia
A cada grito
A cada fato
A cada laço

Agonia
Atrito
Caso
Descaso

E o dia passa
O grito ecoa
O laço desfaz
O fato voa

Jaz aqui a Sociedade Corrompida.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

?

Quem sou eu?

Eu sou o desconhecido. O inesperado, o inexplicável. Eu sou o que eu quero ser, independente de julgamentos externos ou de padrões impostos pela sociedade. E mais, muitas vezes sou o que você deseja que eu seja em determinado momento.
Eu sou o tudo e o nada, eu sou o começo e o fim.

Sou o a flor de lírio que um dia irá murchar.

De onde veio o mundo?

O mundo veio dos meus pensamentos. Eu o crio a cada dia.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Emocional.


O emocional é algo tão complexo. Cada um tem o seu. O meu diríamos que é peculiar, intenso, confuso e estranho. Tento entende-lo a todo o momento, mas parece que quando consigo entende-lo surgem mais trilhões e trilhões de enigmas, como se ele fosse um mistério a ser descoberto a cada sensação.

Meu emocional é tão forte, que consigo passar ele para as pessoas com palavras. Já senti ele vir a tona em um dia , e vinha como se eu não pudesse controla-lo, como se naquele momento tudo acontecesse pelo emocional e não pela razão e foi uma sensação tão boa, intensa, gostosa. Foi tão bom sentir que tinha alguém comigo, que conseguia entender meu emocional por completo naquele momento e que eu entendia o dele também. Foi um momento único.

E é por isso que valorizo tanto o lado emocional das coisas, por isso que o enxergo com o maior cuidado e com toda atenção, por isso que eu sou assim, tão emocional, porque sem ele não existe razão para nada.

Sem ele não existe razão para a vida.










Obs: E não, essa é não é uma post emo, que fique claro. Rs.

Um segundo de melancolia.

As coisas mudam, permanecem, desaparecem...
As coisas ficam, somem, acabam...
E muitas coisas acabaram.

O problema é que nem sempre quando algo morre outra coisa nasce.

No meu caso tudo morreu.

Às 19:00, em um segundo de melancolia , em um ponto de ônibus, ao final de um dia.

Pois às vezes essa face do ser humano aparece do nada.