Este blog não tem a pretensão de ser nada além de um lugar onde eu tenha a liberdade de escrever o que quero e você tem a liberdade de dizer o que quiser.
sábado, 29 de outubro de 2011
Apartado.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Clichê verdadeiro.
Eu observo tudo a minha volta e percebo que a cada dia que passa as pessoas vão mudando cada vez mais, prometendo verdadeiramente cada vez menos, e indo embora. Pergunto-me entre tantas pessoas que conheço, quais realmente irão permanecer? Quais fizeram realmente diferença em minha história? Sinto medo. Medo de perder elas. Aquelas que sorriem para mim todos os dias sinceramente e que mesmo com os meus defeitos, me acolhem, me seguram quando estou caindo. Essas sim, eu sentirei falta. Porque eu sei que um dia tomaram seus caminhos, e estarão longe. E então, quando isso acontecer, quem eu vou abraçar? Tenho receio do tempo, gostaria de controla-lo, para que assim o vento soprasse quando eu quisesse e as folhas caíssem quando eu bem entendesse. Mas não sei se teria a mesma graça, talvez tenhamos que mesmo nos agarrar ao tempo que possuímos com essas pessoas especiais, e viver os momentos que ainda nos restam. Sinto que falo como se fosse morrer amanhã, mas quando olho para essas pessoas hoje é como se a cada dia eu fosse perdendo-as, não quero que olhar delas se dissipe com o tempo, nem que o sorriso se corrompa. Eu quero elas por inteiro, quero elas pra sempre. Mas o pra sempre, sempre acaba.
Pois então, como não as terei para sempre, peço a elas que hoje seja o sempre. E mesmo sabendo que tudo isso aqui é um tanto clichê, eu deixarei os clichês tomarem conta de tudo, porque às vezes é necessário simplesmente dizer, mesmo que de uma forma nem um pouco inovadora, dizer como você as ama.