segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A comercialização da diversão infantil.



Esse fim de semana fui ao circo com meus pais e minha irmã de 3 anos. Um circo simples, porém, maravilhoso. Fiquei perplexa com a quantidade de pessoas que haviam dentro daquele local. Tinham no máximo 40 pessoas, se não menos , considerando que haviam muito mais cadeiras, era muito mas muito pouca gente.

Ficamos surpresos em como essa arte, esses circos que não são de tão grande porte, não são mais valorizados. Não se ouvia nem mesmo o som das palmas num tom alto, em alguns momentos eu até batia a palma mais forte do que normalmente, queria mostrar que eu estava ali, que gostava daquilo, que estava muito bom.

Fazia anos que eu não ia ao circo, e lamento muito mesmo por perceber que grande parte dos pais não levam mais os filhos para rir, comer maça do amor, algodão doce, aquelas coisas típicas, e assistir há algo tão criativo.

Hoje o valorizado é o 'brinquedão' do shopping em que você paga um absurdo para a criança ficar 10 minutos, e você ficar sem ela para não ser pertubado em suas compras.

Ah, mas para que procurar algo mais criativo para sua menina, quando pode comprar a bonequinha que diz oi, dá risada, fala que quer comer, chora. Claro. É quase um bebê de verdade !

Hoje é a barbie, o carrinho de controle remoto, o canal de desenhos 24 horas.

As coisas comercializam-se cada vez mais.

Ah, e se você optar por levar seu filho não ao circo mais simples e sim ao maravilhoso Cirque du Soleil. Eu espero que tenha dinheiro.