Caminhei quinhentos dias
E quinhentas noites, furtivamente, nesse vale
onde pessoas esquecem de caminhar
e focam-se em frivolidades
desfocam-se de si
dispersam-se... ah, quão ruim é perder o rumo.
Rumo pra onde? Por onde? E como?
De-mê um barco, flores e mar aberto, por favor.
Algo que sirva, algo que funcione
Pra abandonar a inércia junto com o desgosto de caminhar sem vontade por mares toscos. Quero mares vivos.
Mares completos.
Eu e você.
Quero cardumes de sonhos leves. Um laço. Eu, você... Nós... Nessa vivência passeamos.
Como reticências que estendem-se e dão espaço ao imaginar. A(mar). Amaremos por entre as confluências dos mares imensos desse mundo.
Amaremos de tal forma que não haverão profundidades que nos subtraiam, que nos restrinjam... Amaremos o barco, o mar, a onda, os peixes...
Diante de tal hipótese, poetizemos
e fiquemos
juntos.
E quinhentas noites, furtivamente, nesse vale
onde pessoas esquecem de caminhar
e focam-se em frivolidades
desfocam-se de si
dispersam-se... ah, quão ruim é perder o rumo.
Rumo pra onde? Por onde? E como?
De-mê um barco, flores e mar aberto, por favor.
Algo que sirva, algo que funcione
Pra abandonar a inércia junto com o desgosto de caminhar sem vontade por mares toscos. Quero mares vivos.
Mares completos.
Eu e você.
Quero cardumes de sonhos leves. Um laço. Eu, você... Nós... Nessa vivência passeamos.
Como reticências que estendem-se e dão espaço ao imaginar. A(mar). Amaremos por entre as confluências dos mares imensos desse mundo.
Amaremos de tal forma que não haverão profundidades que nos subtraiam, que nos restrinjam... Amaremos o barco, o mar, a onda, os peixes...
Diante de tal hipótese, poetizemos
e fiquemos
juntos.
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por: Iaiá Gonçalves e João Ricardo Würch Selbach.
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