sexta-feira, 8 de agosto de 2014

viver é abrir-se em feridas constantes
e alegrias-instantes
por hora, pensei que viver fosse simplesmente poder acordar e ver o sol. mas aí...
eu cresci e vi que viver é de uma imensidão danada
tão grande, que nem cabe no poema.
não que isso seja de fato um poema [risos]
eu. não sei nada sobre palavras prontas e bem feitas
da vida, sei que é bonita
principalmente quando posso ver seu sorriso
bem pertin de mim
e te abraçar bem forte
de forma que vejamos,
que vivos
estamos
e mesmo com as feridas passadas
enormes grotescas
mesmo com elas
eu tô aqui, viva.
Puta merda, como é bom viver!
Sentir o gosto do chá quentinho em dias de frio
rodopiar na grama, cair no chão
e ver o céu dançar sob meus olhos tontos de tanto girar.
e
eu gostei de te conhecer
sabe, sempre que penso em ti, minhas palavras ficam mais doces
cubinhos de açúcar no chá da tarde
bolo de chocolate. não. pera. você não gosta de chocolate, seu anormal!
foi mal
assim
pelo poema-não-poema
é que eu só queria te dizer
que a vida fica bem menos pesada
com você.

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