terça-feira, 12 de novembro de 2013

sem catracas

As catracas de metrô sempre vão trazer inúmeras lembranças, dos encontros às sextas ou do atraso do domingo, do término de sábado a noite ou do começo da quarta a tarde. Pelo direito de ir e vir. Que as lembranças dos (des)encontros, sejam lembranças de encontros sem catracas.  Livres. Inteiros e livres.
"Ei, as 15h00 nas catracas da consolação, certo?''
Relógio. Passos. Acasos.
Próxima estação: Paulista. Desembarque pelo lado esquerdo do trem.
Descem várias pessoas,  cada qual com seu itinerário, mas sempre. Eu disse: sempre. Vão ter corações acelerados e gente com borboletas na barriga. Encontros. Beijos. Amassos. Transas. Dias. Tempo. São Paulo e suas estações que levam as pessoas proutros cantos, pulsando vida e calor, como um novelo de lã colorida -uma hora há encontro entre os fios- que se enroscam, se enrolam, se juntam.

Olha o relógio. Exita. Manda torpedo. Espera. Vê. Dança. Anda. Corre.

Passa.

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