sábado, 21 de setembro de 2013

Onde tudo revira, desvira
encalça
entra no buraco mais profundo
da nudez que despi a tristeza
enrolada as amarguras
passadas,
amarra
desfaz
desajusta
e ajusta o desajustado

escorre
feito liquido que púrpura face a face
nos transeuntes da vida labuta

cai suor
cai tristeza
cai as fitas enlaçadas numa esquina que começou em janeiro

vira-tempo
vira-dor
vira-amor
vira que vira revira o revirado que jaz aqui dentro
de mim de você de cada um de nós

e assim, costurado na roldana da vida
a gente segue
respira
e vai
pra onde der
pra onde quer
que vier e tiver

pra viver.

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