segunda-feira, 2 de setembro de 2013

-Uma carta à alguém que tá longe. Longe.-



E esses pés sairiam agora correndo pra te buscar, te buscar dessa confusão danada em que você se colocou, te buscar daquilo que fingimos deixar pra trás. Te buscar e ajudar-te a se encontrar um pouquinho. Calma moço, que os dilúvios passam e o sol sempre aparece pra dar um sorriso. E não se afobe não, que nada é pra já. Já dizia o seu Chico. Calma a alma, enebria o amor interno que tens dentro de você e deixa as dores tomarem conta do teu ser, mas conforme sentir a tristeza que propulsa ou qualquer outra coisa, porque eu já nem sei mais o que se passa... Conforme sentir os problemas quase que explodindo dentro de si, abaixe a cabeça e lembre-se das coisas boas que existem por aí. Esses pés vermelhos sobre flores amarelas sairiam mais rápido que o vento pra te buscar, e aí a rapidez subiria para minhas mãos e te abraçariam como da primeira vez. Você lembra? Metrô. Dia nublado. Chuva. Quarta feira. É, faz tempo. Houve o tempo em que nos jogamos de cabeça e dizíamos aguentar o tranco, e era bom. Houve o tempo da hesitação. Mas houve um tempo em que te amei. E , houve o tempo depois do tempo, aquele em que nos perdemos e nem diálogo havia mais. Sumiço. Saudade. Mas sei lá. Esse é só um texto mal feito pra dizer: Conta comigo.
E lembre-se: Apesar dos pesares, meu querido, tem sempre coisa boa pro(pulsando) nesse mundo maluco.

Fica em paz.

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