sábado, 21 de setembro de 2013

Eu mesma, quero ser eu mesma quando crescer.
Da ponta dos pés até o último fio de cabelo.
Das experiências contidas dentro do arcabouço chamado coração. Da vida corrida que aperta e revira. Da vida calma que aparece de vez em quando.
Da vida.
Sabe, quero ser eu mesma, quando crescer.
Das sapatilhas da infância até as caixinhas de lembranças onde guardo memória. Das crises contidas, expostas como balões de ar que estouram.
Das conversas com minha irmã mais nova e das idas ao parque.
Do primeiro. Do segundo. Do terceiro.
Da caixinha de música que instiga aquele cheiro e do cheiro que instiga aquela cor e da cor que instiga aquela voz e da voz que instiga

oh
que instiga tudo de uma vez só.

Quero ser eu mesma, quando eu crescer.

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