quarta-feira, 31 de julho de 2013

para ouvir lendo, hm: http://www.youtube.com/watch?v=ff0oWESdmH0&feature=share

Gosto do silêncio noturno, me acalenta a alma, acaricia a alma, me envolve numa conjunção tão única que não consigo expressar o afável gosto da solidão. Eu, eu mesma, comigo mesma, e tudo em paz. Minto. Tem um mundo todo aqui, fora isso, todos dormem. Pera. Quantas pessoas será que estão dormindo agora, no mundo inteiro? Hm. Penso que o silêncio noturno me traz paz. Paz pra uma alma que enebria o dia todo , que na frenética dança do viver vive falando. Mas de noite, ela cessa, pra observar a continuação dos pesares, dos amares, dos dizeres. De tudo. De cada canto do mundo. Do ponto mais triste até o ápice de sua felicidade. Ela consegue respirar bem fundo e sentir o ar entrando nos pulmões, e sentir cada sinal de vida pelo seu corpo espasmo. Ainda que algumas partes doam, ela vê que tua mente tenta reproduzir em palavras uma confluência de dizeres que não se diz. Daqueles, que se sente numa noite de paz. E finda.

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