sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Mãos púrpuras com as cores mais rubras que um dia poderia tomar, digitam aqui como se pudessem expelir minha dor. Por dentro, às vezes, sofremos. Sentimos dor , daquelas que você não consegue nem conceber o tamanho, porque dói de verdade, como se você tivesse levado um tiro no peito. Dói tanto que parece que você pode sentir o sangue escorrendo. Por esse motivo, faço sangue virar palavra. Agradeço tanto por poder escrever, eis-me aqui uma válvula de escape. Eu escrevo, alivia um pouco. A dor não vai passar, mas ao menos, dá a sensação falsa de que amenizou.
Esse é o preço a se colher por amar tanto as pessoas.
Não me arrependo de me entregar, muito menos do vivido. 
Não me arrependo de ser.
De ter. De ver. 

De sentir.

Mas uma hora,
acaba.

Não.
Não é a hora.
É hora de recomeçar. De tentar. Se for pra sofrer, que se sofra. 
Mas que se valha a pena.
Que se sofra por ser feliz.

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