sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


E como caminhasse vagarosamente, Uma moça, Iaiá, viu a máquina do mundo. A máquina fazia um barulho absurdo e era enorme, cheia de artifícios. Dificil era quem poderia entendê-la. Parecia tão complexa! Entretanto, Iaiá é uma pessoa que tem curiosidades e interesses especiais. Foi ver de perto. E Sentiu. O tempo que apressiona. A dor do descaso do outro. O coletivo descaso pelo outro. Motivos e desmotivos. Iaiá suspirou. Respirou. Percebeu uma entrada, foi correndo até lá. O corredor era cheio de peças complexamente entreligadas. Ao final, uma sala quase vazia, uma cadeira, um volante. Dizem que curiosidade mata. Mas Iaiá não se importa, quer mais descobrir, entender, viver. Assumiu controle. E voou! Sim, a máquina voava! Iaiá voou sobre as regiões verdes e cinzentas, pobres e nobres, montanhas. Havia vida, em todos os lugares, das mais diversas formas. Avistou sua casa! Percebeu que os mais vastos latifúndios também têm limites. Ver o mundo por cima amplia a linha do horizonte. Ao descer, era uma pessoa mais feliz, ao perceber que a máquina tinha sido colocada em seu caminho para lhe mostrar que ela, e somente ela, seria capaz de assumir o controle de seu próprio mundo. E que isso lhe traria algo bom. E como caminhasse vagarosamente, que uma nova fase se iniciara.

Seu sempre amigo e irmão, Klauss Schramm

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