segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013




''É através de lábios alegres, feitos de fios, que o frágil capricórnio desenreda palavras,
como traças em velhos cachecóis.
Eu sei que o mundo é cheio de falhas,
mas dissipe suas dores de cabeça, e chame-o de casa.''

Chame-o de casa, chame alguém pra chamar seu mundo de casa e dissipe quaisquer que sejam as coisas ruins. Não tenha medo de botar os pés em água gelada, muito menos de conhecer o que não se conhece. Não tenhamos medo de viver. Já que sempre existirão empecilhos no meio do caminho, por que não se afogar de vez em tudo, engolir com todas as forças o que aparece, se jogar de cabeça? Quando se faz o contrário, uma hora ou outra vai falhar mesmo. Pois então, que seja verdadeiro, que se for feliz: seja feliz, se for triste: seja triste. Sem máscaras, sem rotulações ou incertezas. Que sejamos o que somos. Que falemos o que sentimos. Chega de criar um mundo paralelo. Encare a fome, encare os erros e os acertos. Encare o mundo escancarado em nossa frente, sem tentar permear as coisas, mas que no meio do que é explicitamente verdade, enxerguemos esperança. O que seria da vida, se desistíssemos a cada vez que uma gota de lágrima cai do rosto? 
Abra os braços, tome banho de chuva, leia poesia, ande descalço pela casa em dias de chuva, assista filmes bons, leia livros, aprenda coisas novas, aprenda com pessoas novas, beije, transe, corra em gramados, ouça as histórias de sua avó, tome cerveja (e não dirija), ouça músicas boas, apaixone-se (quebre a cara), apaixone-se novamente (quebre a cara novamente), coma chocolate, diga a verdade, e apesar dos pesares: Esqueça as mil e umas coisas que deram errado e tente fazer dar certo.

A porta está aberta,
O mundo está pulsando,

é só parar pra ver.

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