segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Sono latente cobre-me a face da onde as lágrimas escorreram e olhavam pra ti e choravam mais ao ver tuas lágrimas.
Contundência plena de versos tortos com palavras incertas de uma madrugada confusa.
Espero.
Durmo.
Fecho os olhinhos remelentos como se tivesse cinco anos de idade novamente. Tiraram o doce de minha boca. Enrolei-me aos edredons pra ver se o mundo sumia. Fechei os olhinhos de novo, e mal conseguia abri-los. Espero que a remela nunca mais me deixe ver o mundo. 
Porque o mundo não é mais mundo
desde que você
enunciou
não ver mais
a poesia
que existe em nós.

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