segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Não aguento mais as lágrimas provindas dos poetas fétidos de amor. Não aguento mais o amor, nojento que escorre entre as minhas veias floridas de cores intensas. Não aguento mais sentir. Não aguento mais amar. Não aguento chorar.
As palavras não cabem, escorrem
explodem de cada parte do meu corpo que recorda a sua voz dizendo que me ama, que me enxerga. 
Talvez
eu seja confusão demais pra você aguentar.
Talvez 
as crises de ansiedade me rotulem 
como o caos parte do mundo.
Talvez
o amor não seja pra mim.
Poeta maldita que só sabe escrever em primeira pessoa.
Poeta insana que só sabe amar o mundo inteiro.
Poeta que cospe tudo
pois não cabe nada
em nenhuma fibra do ser
nojo
de mim
do amor que não cabe
e das palavras translúcidas em lágrima.

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