terça-feira, 20 de agosto de 2013


E quando junta tudo? O mistifório da saudade, com um tico de nostalgia, e o não saber dizer? E quando sua vontade é a de largar tudo e ir correndo correndo ao vento pro vento no vento. Indo pra bem longe daquelas palavras que perfuram a pele, ou dos olhares bonitos que ficam na lembrança, ou da arte de estar por perto, ou disso ou daquilo. E quando sua vontade é fazer as malas e fugir? Fugir da saudade. Fugir da confusão diária de algo que me disseram que se chamava família, e me falaram que era pra ser feliz. Ou da pessoa que te deu corpo e tesão. Ou da pessoa que te deu amor. Ou da pessoa que dizia ser sua irmã, e um dia, te largou com as mãos atadas. Ou de tudo, hein? Me diga, alguém nesse mundo louco de saberes e dizeres e pensares, alguém me diga, como faz pra fugir? Me ensina. Me ensina que nem aquele moço me ensinou a amar, ou aquele outro me ensinou a sorrir, ou aquele que me ensinou a sentir prazer. Me ensina a fugir das lágrimas, solta-las ao léu e deixa-las escorrer até que me perfurem esse coração cheio de palavras clichês. Ou me ensina a sentir e não doer. Ou me ensina a amar e não partir. Ou me ensina a viver e não calar as cálidas palavras que acalentam-me o coração! Me ensina de mansinho vai, por favor. E me leva junto, pra onde você for. E me guarda, e me guia, e

me ajuda.

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