segunda-feira, 10 de junho de 2013

Eu existo no amor. No amor por toda cor. No amor por todo cheiro, todo gosto, todo rosto. Eu existo. E você? Aliás, na confluência diária de pessoas e acontecimentos, qual é o exato segundo que você para pra pensar na sua existência? Hoje eu parei pra pensar, e descobri que apesar de tudo, o âmbito da minha existência se dá no amor. E isso inclui você, o moço da banca de jornal, a professora inesquecível da quarta série, o beijo roubado, o corpo estirado e junto, os frenesis sentidos com o amante, inclui tanta coisa! Inclui o mundo. Pois então, posso dizer que existo no mundo? Mas calma lá, mundo é amor? Reflita. Porque aqui, nem quem escreve consegue parar pra pensar no que se diz. Acho que isso é coisa de quem existe no amor, essa coisa de falar sem parar, de ser sincera no sentido mais lato da palavra, de amar as pessoas por inteiro, de viver memórias, de criar palavra onde não tem e de entender que nem tudo precisa de explicação. Onde vê-se que dizer e escutar, é necessário. Onde sentir, basta. Sinto-me completa no meio da conjunção frenética que me encobre. E de mansinho, sinto-me no direito de te pedir, pra vir viver no amor também.

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