segunda-feira, 15 de abril de 2013



"Que nada nos defina, que nada nos sujeite, que a liberdade seja a nossa própria substância".

Que possamos andar nos jardins que aparecem por aí quando nos dispomos a acordar e ir ver o sol-nascer, que possamos dançar até doer os pés e cantar francês, irlandês e tudo que vir pela frente! Que se tenha força pra dizer não, e coragem de dizer sim. Que lutemos, por um mundo melhor. Que falemos clichês tão bobos e sinceros como esses aqui, pra que assim, solte-se todas as amarras moralistas e rotuladas num mundo que pulsa tão rápido que não consegue parar pra ver, pra respirar e pensar. Que coloquemos as bocas no trombone, como diria minha mãe. Saiamos às ruas, ocupemos as praças. Saudemos aqueles que vemos todos os dias, ou até mesmo, um mero transeunte que esbarra por ti num dia de metrô-cheio. Que se possa dizer o que se pensa, sem ser julgado por argumentos vis, que aprendamos com o outro e se perceba que todo mundo tem um tico a acrescentar, que se conheçam essências, e amores e que até nos desamores a gente viva. Mundo, podemos viver? Vamos lá, fazer um pacto de confiança e deixar as vergonhas de lado. Dance, pule, cresça! Ria e lembre-se dos seus dias de infância, das histórias contadas e imaginação a flor de pele. Lembre-se também da pré-adolescência, do primeiro beijo... Depois, do primeiro amasso. Das mordidas e carícias. Das madrugadas bem vividas ao lado de alguém. Grite muito, quando precisar. Desapareça quando bem entender. E ame, ame muito.

E se possível, entenda, que todos, todos têm necessidades.

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