sábado, 13 de abril de 2013

Pass(ando).



Ao ler, ouça: http://letras.mus.br/paulinho-moska/125486/

''Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim''

Ai que delicia, que delicia gente nova, sabor de fruta mordida. Tudo bem novinho, recomeçando num bailado primário, nascendo pós-dor, pós muita dor. Delicio-me com essa sensação de que tá passando, de que tá fluindo e floreando, daquelas cores antigas e gostos passados, das dores posteriores a dias de amor. Gostaria de dizer nessa manhã nublosa que eu tô viva, como nunca estive antes. Os pés cansados depois de três horas e meia de teatro, o corpo dançando ainda a dança contemporânea da rotina de todas as minhas semanas, o céu olhando pra mim e de mansinho dizendo: Calma, alma. Calma. 
Calada, no canto do meu quarto, com calças largas e mangas compridas confortavelmente pensativa, digo que estou bem. Estou bem por mim. Não mais por nós. Porquê... Nós? Que nós? Nós passou. Nós, acabou. Nossa noção nociva depois de amar. Nós, hoje, é apenas n, o acentuado e s. Pois hoje digo, que o tava mais pra nó do que pra nós, e por firmeza interna, aos pouquinhos, com ajuda dos sorrisos e dos meus viveres diários, permiti-me dizer que: Eu, basta. Eu tenho me deliciado com o que de fato, me faz bem. Prefiro eu e os tantinhos de coisas boas , como essa manhã, do que nós pela metade. Fica bem. Fica bem e um dia, lembre da gente. Como algo bom que... 

Fim.

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