Um. Dois. Três. Escrevo. Ponto. Paro. Suspiro. Ah, mas que loucura, não? Essa reviravolta louca aqui de dentro, um medo pulsando, com medo de sentir coisa boa novamente. Sim, medo de sentir coisa boa, e sofrer tanto quanto... É, antes. Agitação corporal, como se tudo tivesse nascendo, como se eu olhasse pra fora e conseguisse ver nas árvores do outro lado da rua, um singelo e mistico jeito de ouvir um: Vamos, menina nova, vamos andar.
Que tem muito pra se ver! Pra sofrer, pra amar, pra dançar entre os ladrilhos de novas casas, e dias de café, e de chuva, e de sol com pitanga. Descanso. Descanso na confusão acelerada que me fez escrever. Descanso no pé de amora, que tem aqui do lado, que por mimetismo mental , eu criei, e ela existe, desde que conheci você, e hoje, hoje eu consigo olhar pra ela, e vê-la como uma árvore bonita dos meus sonhos passados. Passados. Passado! Passando. E eu sempre vou olhar pra ela, quando o sol estiver nascendo, e pedir bem baixinho: Espero que ele esteja bem. Porque eu amei ele tanto. Tanto, que ele nem sabe. Cuida dele pra mim, cuida. Cuida com o carinho que eu tenho aqui dentro.
Mas hoje, hoje eu tô saindo pra ver se nasce nova árvore, quem sabe, de amoras mais duráveis.
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