sábado, 4 de abril de 2015

É muito estranho né? Parece que alguma coisa ancora a alma da gente junto. E leva, pra longe, pro dia mais longínquo. Pra lembrança mais exata. Pro beijo mais saboroso. E volta. E quando retorna ao presente, tudo fica de lado, mas a alma ancorada ainda está aqui. Ali...
E agora?
Como lidar com almas nas quais me ancorei
dentro de poesia e de saudade
Como lidar com essas almas que eu só quero
que se tornem doces amizades
menos poéticas
e mais reais.

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