sexta-feira, 6 de junho de 2014

singelo.


percebi que mesmo nas confluências aquosas e salgadas há espaço pro tintilar dos sons amenos e honestamente bons. os olhos marejados -nem tão passados- pedem que eu escreva sobre essa leve doçura que percorre tuas palavras, essa leve forma de saber rir e r(irmos).
tem algo aqui dentro que aproxima e emana energia translúcida desde que as prosas começaram.
doçura foi uma palavra bem ruim
na verdade acho que algodão cairia melhor
diante de tanta confusão que aqui se passava, e tanta dor. tanta. tanta. é. 
você nem sabe da metade. 
e quando lhe mostrei os textos, não perguntou
e isso
nossa
alivia. sabe. sem perguntas sobre assuntos ruins. sem conversas cansativas sobre dias cansativos.
somente risada com sabor da bala do seu Joaquim 
sim, era o moço da doceria da minha infância.
gratidão. pelas palavras 
mesmo que novo
mesmo que desconhecido
é sempre bom sentir alívios musicais
como aquelas notas bem-vindas
em dias de sol.

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