sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Batiam dentro de mim, todas elas, sucumbidas pela vontade de dizer. Sempre tantas. Das variadas. Sobre dor. Sobre amor. Sobre luzes natalinas que piscavam na praça ao lado, sentada ali, pensei no quanto o natal era frutífero ao sistema, no quanto não gostava daquela redoma escarnecida por falácias de fim-de-ano. Gostava das luzes, mas não de pensar que em alguns cantos, elas não estavam pra iluminar. Ou pra trazer boa sensação por serem pequeninas e bonitas. Pensemos então sobre o lado bom das luzes, sobre os abraços sinceros e os presentes que vem de dentro. Sobre os beijos, sexo, dias de amor e clichês e palavras que pulsam por todo canto. Sobre as grandes luzes que nos contornam diariamente. Quem disse que clichês não são bonitos? Tá cheio deles aqui. Talvez porque eu não tenha medo das luzes honestas que piscam dentro de cada um. Já doeu demais, 
mas eu sempre gostei de amar.
de comer gente, comer vida, comer cor
encher os pulmões de palavra
e arriscar
arriscar da forma mais escancarada possível.

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