quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Um surrealismo sincero.



Elefanteei hoje. Guardei um monte de palavras e sensações. Ingenua, eu. Achei que não ia chover e tava esperando chuva. Então fui crescendo, como um elefante. Um elefante cinza e velho no meio de uma floresta cinza e velha. E aí fui elefanteando mais e mais e mais. Até que quase explodi. Explodi de amor. Foi então que eu percebi que havia um elefante do meu lado, sentado no sofá. Ele era novinho, tinha uma tromba um tanto graciosa, eu diria. E ele veio com graça pra mim, até me tirou um sorriso em meio ao filme dramático que assistíamos. Ele era bonito. E era jovem e cheio de histórias. Ai a gente elefanteou juntos.

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