some dos meus pensamentos noturnos
some dos meus poemas noturnos
desaparece
das linhas contundentes
vermelhas ásperas rígidas
como o beijo dado
dos espaços contidos em mim
de mim
do meu corpo
que nem corpo é mais
virou palavra cuspida
pós-opressão
pré-socráticos
do amor único
talvez vocês estejam certos
não há devir
nem vir-a-ser
muito menos
várias formas de amar
hoje somente há
o ser que somos
o ser que é:
silencia(dor)
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