sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

o sono que arrasta os corações pensantes a escrevinhar palavras tortas de madrugada, sem ao menos saber o que dizer. dizer. estreitamente tentamos pronunciar milhões de palavras diárias, explicar milhões de sentimentos pulsantes, cavucar dores antigas, rever fotos rasgadas. alguém me explica, por que diabos existe essa vontade absoluta de não ir? de ter um resquício se quer da amizade. se é que ela existia. se é que sabemos palpavelmente o que é existir. não. nada está palpável hoje. nem minhas minhas palavras cortadas, nem seu sono acumulado de semanas. por favor. só quero paz ao falar. ao ouvir. ao tentar dolorosamente
ser algo na sua vida.

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