quarta-feira, 1 de maio de 2013

dezoito



Ouça ao ler o texto a baixo (ou não leia): http://letras.mus.br/red-hot-chili-peppers/546774/traducao.html 


Dancei a noite toda, com a pulsação tão forte quanto o amor que tenho dentro de mim. Pulei e soltei-me de todas as amarras internas, o passado que acorrenta, a vida que rompe e aí, no meio das lágrimas dói demais levantar... Mas os dias vão passando, outras pessoas vão chegando, e amor passado, vira só lembrança bonita, ou uma cicatriz, daquelas que sai sangue e depois mimetiza-se em uma marca corporal. Diria eu, que hoje as palavras são tantas, pois propulsa tanta sensação aqui dentro, que eu nem sei bem como organiza-las. Ainda assim, vejo que, mesmo com esse mundo doido, com todos os pesares, tem-se amor. E ele é tão grande. Tão verdadeiro dentro de mim. Sinceramente digo, que ontem, ao sentir o cansaço, vi que estava viva, sentia a pele como faíscas que tem muito a conhecer. Depois de uma noite toda, entre corpos e pensares, meus olhos me mostraram que apenas queriam enxergar sinceridade daqui pra frente, as mãos diziam-me que podem alcançar o que está longe e a mente -sábia parte humanizada- me disse de mansinho: Calma dona moça, que a dor tá passado, e tem tanto a se viver. Foram 18. 18 anos. Poderiam ser 100, ou 5, duas idades que me apetecem. Mas são dezoito. Intactos e verdadeiros. Cheio de lembranças, de amores e desamores, de experiências e arte. E, artisticamente digo ao mundo: Viva.

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