quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Um carro dirigindo meu trajeto matinal, eu ele e o outro. Aí resolvemos acelerar, correr correr até não aguentar mais. E fomos no embalo do sol que estava raiando. Até que avistei uma casinha de pau-a-pique , ela tava bem na ponta de uma estrada imensa cujas árvores cobriam as laterais. Resolvemos parar. Descemos do carro e eu fui pisando no asfalto, pisando firme naquele chão que expelia calor e observando as árvores e aquele que me acompanhava, percebi que estamos sempre a fugir da solidão. Então, entramos na casa, parecia uma casa de joão de barro, só que maior. Gostava dali, lá era fresco e tinha cheiro de terra nova. Ninguém morava ali, então resolvemos nos apossar do ambiente por algum tempo... Não precisávamos nem de música, os sons que perpassavam a sala eram suficientes. Era só eu e ele. Numa confusão de sentidos paramos de acelerar. Simplesmente olhamos um para o outro e o silêncio nos dizia que: Tudo estava bem.

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