domingo, 1 de julho de 2012

manhã falante

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Quero engolir um dicionário, e jogar as palavras vindas dele aqui. Exatamente aqui. Quero me perder nas pessoas, quero sentir o gosto amargo da dor , quero amar o gosto doce do amor. Quero viver! Tenho vivido, quase explodindo de tantas coisas aqui dentro, quase explodindo ao tentar dizer algo. Eu falo muito, sim falo. Mas eu tento falar pra conseguir assim, expressar o que sinto.... E já não é mais sentir, é além disso! Oh, palavras estupidas, não conseguem dizer o quero... Mas tudo bem, agradeço por estarem tentando, estarem tentando soltar-se das amarras que eu mesma criei, tentando criar nas entrelinhas um texto com algum viés de sanidade. Uma frase e ponto, é assim que tem sido os meus escritos, tão fragmentados, tão precipitados, mas tão sinceros, e é tão bom poder ir escrevendo sem parar, sem sentir, é bom não pensar. Estou me segurando pra não abrir o dicionário e procurar uma boa palavra, daquelas irreverentes que a gente usa em textos acadêmicos. Mas pra quê? Pra quê? Se eu só quero dizer assim, do meu jeitinho torto, com sabor de frutas mordidas. Umas palavras assim, encurralando-se no meu pensamento e tentando só expressar algo de uma manhã de sol, que gosta de falar.

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