sábado, 17 de março de 2012

Decida o título, e sinta o corpo.

Leia ouvindo: http://letras.terra.com.br/billy-joel/20077/traducao.html

Vem, vamos viver, nas alusões de pensamentos, no itinerário de um caminho, nos andaimes da construção.
Vai, corre e diga a verdade. Sinta a raiva e sinta o sol queimando sua pele. Sinta a dor pulsando em suas veias. O sangue escorrendo. As flores brotando. Sente o pé, a mão. Sente o beijo ávido de um amigo. O mistifório excitante que pulsa em seu coração. A risada alta e a potência de poder gritar: Eu amo. Eu odeio. Eu vivo.
Sente o vento na face, a água na boca que dá quando pensamos em uma comida gostosa, o sorriso tímido de quando a gente lembra do cálido toque do amante. Cara, sente a vida, por favor. Eu tô me perdendo, no meu próprio caminho, tô trançando, correndo, brincando feito uma criança, foi quando minha irmã falou: 'Quer brincar de barbie?' E eu disse: 'Não gosto de barbies' E ela falou: 'Tudo bem, vou chamar a Fernanda'. E ai é que paramos pra pensar, cadê a essência? Cadê a vontade? 
Eu só quero clarear o pulmão, sim pulmões sentem, minha gente. Quero clarear eles de ar, aspirar e expirar constantemente e perceber que a vida é uma só. É só isso que quero dizer? Ou melhor, eu quero dizer? Você quer ouvir? Não diga. Não pense. Só faça o sentido da palavra. Só solte-se do que acorrenta seu ser, solte-se das amarras da sociedade. Você pode mandar alguém se foder, pode pedir pra ser amado, pode chorar. Você pode ser você. Então seja, seja comigo, seja com outro. Quero dizer, sejamos. Sejamos nós. Sejamos Deus, cor, dor. Sejamos entendimento e desentendimento. Sejamos vida.

Ah, céus! O que estou dizendo? Tá perguntando isso também?

Não sei o que tenho em mente, nem o que dizer. A gramática pode estar incorreta, a vida em um ensaio cantado, a dor no caminho errado. Mas eu estou aqui, e você tá ai. E estamos. E basta.

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