sábado, 1 de outubro de 2011

Iluminada.

[Peço-lhe que ouça a música a baixo enquanto ler o texto:

Não sei como começar.
As palavras fogem de minhas mãos e atrapalham-se em meus pensamentos. O sol de meio-dia encobre minha face e seus raios me cansam o corpo, porém, eles possuem uma vivacidade única, e só escrevo aqui hoje por pedido deles, é como se a luz intensa e quente existente neles me aguçassem a desdobrar palavras que andavam tão distantes do meu ser.

As atividades pragmáticas consomem minha energia e tem de certa forma vetado os meus sentidos literários, e o sol não só de hoje mas de todos os dias tem aspirado meus pensamentos e descobrindo aos poucos o quão desordenados eles estavam.
Todos os dias sorvendo minhas energias e renovando-as. Talvez esteja difícil para você imaginar como o sol foi capaz de tudo isso, mas para entender basta sentir como eu.

Agora resta-me todos os dias difundir meus pensamentos aos seus raios e obter a troca mútua de carícias... Enquanto ele traga meus pensamentos e cria uma redoma de calmaria, eu recebo os seus raios inebriantes, afago-os e como quase ninguém faz: Agradeço por existirem.
Pois é disso que eles precisam, de alguém para lhes dizer o quão importante eles são para o mundo.

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