quarta-feira, 20 de julho de 2011

Vontade.

Penso. Paro. Respiro. Existe uma vontade compulsiva de escrever, mas não tenho o que dizer, talvez eu tenha, sempre temos. Cansei de escrever sobre o que sinto, vocês não precisam disso, seria egoísmo meu escrever só para mim, mas em alguns momentos somos egoístas, fazer o que.
Poderia falar de tantas coisas aqui, mas não consigo. No momento só desejo escrever o que eu quiser, e que isso se desenvolva como bem entender. Que as portas abram e o vento sopre, e que o texto, parágrafo, como quiser definir isso , torne-se uma junção de sentidos, vontades. Porque na verdade é isso que surgiu, uma vontade imensa de simplesmente escrever. Não me julguem, e não esperem um texto bonitinho como alguns outros dizendo sobre o que sinto ou deixo de sentir. Nesse momento eu só digo, e ponto.

É incrível como toda vez que estou ouvindo música a vontade de escrever nasce do nada, floresce sem que eu peça. E foi isso que houve agora. Gostaria desse momento de conseguir simplesmente dizer algo relevante para vocês, mas não consigo, será que uma vez na vida posso escrever sem regras sem imposições? Permitem?
Obrigado.
Sabe, quando fiquei doente e internada, conheci pessoas incríveis, e percebi como era bom estar com pessoas que não me julgariam por dizer o que eu quisesse, pessoas abertas a brincar, sorrir. Sinceridade. É isso que busco nas pessoas, mas nunca encontro. Eu sou sincera demais, e prezo muito isso. Mas por que digo isso no meio desse texto? Não sei. Porque deu vontade.
Acreditem, hoje não estou boa com as palavras, ou melhor, quase nunca estou. Mas de qualquer forma, escrevo, porque quero.

Quero que essa paz de espírito não finde, quero que sejam felizes, apesar de tudo.

E entendam, porfavor. Todos têm necessidades.

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