terça-feira, 1 de maio de 2012

Sem título, sensações.


Barulho das teclas, minhas mãos frias tocam o teclado e pensam em o que dizer. Mãos dizem? Talvez elas queiram dizer mais que minha mente. Fito as letras, e pergunto-me: Quero A ou Z? Quero todas. Quero sobrepô-las e confundi-las, até eu cansar. Queria poder dizer-te tudo, dizer: Eu te odeio. Eu te amo. Eu te quero. Queria poder gritar pro mundo que eu só queria você de volta. Mas... Amor é A e não Z. A de acaba, de ao menos que você queira... De: Aceite.
Palavras não vão dizer nada hoje, elas vão sair como eu bem entender, vão soltando-se dos meus dedos e amenizando minha dor. Vão ser dramáticas e sinceras. Dançando nas entrelinhas do meu ser, elas me falam cada coisa, elas mentem pra mim mesma, só pra que eu me conforte com as coisas, elas prometem e não cumprem, palavras malditas! Era preferível silêncio do que palavras ditas banalmente, mas eu já nem sei, nem sei se foram ditas ou caladas, naquele momento eu delirava nas sensações de tê-lo por perto, lembro-me do sabor dos lábios, do quero-te pra sempre aqui, do tocar da pele. Da intensa noção do que é sentir desejo. Do arrepio. Do eu, do você. Do nós? 

Do foi. 

3 comentários:

  1. aiai' quando leio seus textos fico em sérias dúvidas se são só palavras, mas me lembro que só pode ser sentimento também, mas é que você os escreve tão bem ^^

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  2. Obrigada, dona Sheila! E obrigada, minha chará. É sempre bom saber que tem alguém lendo o que eu escrevo, rs.

    Um beijo, e voltem sempre <3

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