sábado, 21 de abril de 2012

Cidade-dorme.

Estavam demorando pra chegar, em palavras?
Uma semana: corpo cansado, mente agitada. Anda. Senta. Levanta. Faz. Fala e fala.
Mas hoje cessou, a angustia sumiu, o corpo cantou.
Como continuar? Se eu não sei ao menos o que escrever. É porque hoje, minha gente, quem quer falar é minha alma, alma essa que permaneceu uma semana trancada, sem poder respirar, que sorriu por segundos, mas estava suplicando espaço ao mundo; ela dizia baixinho para mim: Quero gritar! Gritar pra mãe, pra pai, pra Deus! Pro mundo...
O que eu quero gritar? Fale alma! Fale pra mim.
Tô me perdendo, nos enleios do meu pensamento, tentando escolher a palavra certa, mas pra quê? Hoje é só uma alma pequena, alma criança, querendo dizer com olhos ingênuos que acredita em si mesma.
(...) Pensamentos para final:
...Que acredita no mundo.
...Que acredita em você, 

ou simplesmente,

que acredita no amor.

2 comentários: